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quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Castelo sem Rei

A long time ago, chegava à terra do pinhão aquele que viria a ser um dos maiores nomes dentre todos os nomes dos reinos da capital. Nascido num feudo localizado ao ‘Sul é o Meu País’, canonista de formação, misturou a arbitrariedade dos juristas na Idade Média, confundindo-se com a nobreza feudal ou com os tutores da igreja, acabando, assim, por incorporar um deus por achismo. Inserido no reinado Huracán, aos poucos foi traçando metas e vislumbrando o Império de seus sonhos.

Evoluindo com o mundo, transformou o feudo numa monarquia constitucional e delegou funções ao seu parlamento. DeusPet destacou-se em muitas batalhas. Carrega em seu peito medalhas que não divide com seus generais. Ousado, quis ter o mais poderoso salão de baile, não só do estado dos Pinheirais, mas também de todos os feudos existentes na Terra de Vera Cruz. Assim, ao final de 53 d.P., esse feudo veio abaixo para o surgimento do início de um sonho: a maior das guerras, que ainda não foi vencida. Em 55 d.P., a nação recebe sua moradia de volta. Meia moradia. Dizem as más línguas que por culpa de um educandário de uma família do seu povoado rival, deixando assim o sonho de DeusPet inacabado.

Com a notícia de que as terras do pau-brasil receberiam a mais importante das Guerras, DeusPet avista numa miragem seu sonho realizado: um castelo cor de burro quando foge, simbolizando a misturas das cores de Castelo da Baixada e Alpes da Glória. Talvez tenha sido um pouco de inveja de Mmudas, o traidor apontado como aliado do reinado verde. Acreditou, inocente, que poderíamos ser felizes como são no reino do Funk, onde se dividiu irmãmente a maior das maiores arenas de guerra durante reinados e reinados.

Ao tentar modernizar sua nação, e ao aderir à telefonia móvel japonesa, difundindo-a ao povão, perdeu-se nas gorjetas e, infelizmente, fez com que faltasse ouro para todos os familiares que também usufruíam dessa monarquia.

Fora do barco desde que aprendeu a nadar e largou tudo em 64 d.P., quando encaminhou um papiro desistindo de sua coroa, DeusPet assiste as batalhas de seu exército de um confortável trono improvisado, tomando jurupinga e comendo pipoca sabor queijo. Não mais no ninho de amor que os cofres monarcas patrocinavam, claro... Nem mais acompanhado, creio também.

Aos poucos trouxe para si nações sem forças e desamparadas. As mesmas que destratou e deixou sem abrigo, como a COF COF que o chamou de maluco ao sugerir uma irmandade com os inimigos que cultivam ervilhas. O mesmo cidadão que respeita e que suborna para prejudicar, roubando-lhe moedas e armas.

Após tentar utilizar DeusPET4ever, AçoDeusPET e DeusPETdeItu para reerguê-lo, parece que somente uma pequena tribo de viúvas hindus, desamparadas e largadas por suas famílias, ainda permanecem em seu harém. Tudo isso com o intuito de voltar ao reinado em seu lindo Castelo. Vai faltar parlamento pra tanto luto. Vão sobrar apóstolos pra pouco Judas.

Assim como o rei louco da Bavária, não sabe mais o que faz, diz ou publica, e assim tem sido em cada virar da ampulheta de seus ex-súditos. Afirma não entender de estratégias de guerra. Gosta mesmo do espetáculo. Fogos. Ouro. Furdunço.

A nação perde, aos poucos, seu Deus... Aquele que erguerá o mais lindo monumento já visto nos arredores. Foram-se os aliados, as pombas e escapam as viúvas da Índia. Fica o grito de guerra e velas, somente. Amém.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Faça força, mamãe!!!

Já que os amigos calunistas estão contando histórias, vou contar uma também...

Era uma vez, lá no reino, tão, tão, distante, pras bandas de Apiaí, uma mulher, humilde, de pouco estudo e pouco discernimento. Nossa personagem foi acometida de um problema de saúde, e para saná-lo foi procurar um médico. O doutor, por sua vez, prescreveu a medicação, orientando-a a utilizá-la 3 vezes ao dia, de 8 em 8 horas.

Alguns dias se passaram e nada do medicamento surtir efeito. A dificuldade para beber o remédio parecia cada vez maior, para sofrimento da nossa protagonista.Nossa personagem, a quem vamos poupar o nome por se tratar de fato real, comprou o medicamento e dirigiu-se prá sua casa. Logo na primeira vez que foi utilizá-lo, ela sentiu certa dificuldade em beber o medicamento, pois era grosso e de difícil ingestão, mas mesmo assim continuou a medicação como previsto pelo médico...

Um belo dia nossa amiga recebe a visita de uma vizinha dessas do interior que aparecem sem avisar prá tomar um cafezinho. A vizinha deparou-se com uma cena no mínimo interessante: nossa personagem sentada no sofá, com uma cara de pavor e sua filha (que tinha um leve problema de dicção) com uma colher cheia de um medicamento gosmento em direção a sua boca, gritando: Faxxa forxa, mamãe, faxxa forxa, mamãe!!! E mesmo com o incentivo da filha, era difícil beber aquilo.

Eis que a vizinha interrompeu:
- O que é isso que você está bebendo??
- Um remédio que o médico me receitou, mas é tão difícil de engolir e o pior é que não ta fazendo efeito. – choramingou nossa personagem.
- Mas deixa eu dar uma olhada na embalagem. - pediu a vizinha na intenção de ajudar.
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- Meu Deus!! Você está bebendo isso??!!! – gritou espantada a vizinha.
- Sim, três vezes ao dia.
- Mas isso é pomada vaginal!!!!


E até hoje eu fico imaginando como a vizinha explicou a verdadeira forma de utilização do remédio para nossa protagonista...
Se bem que o tubo de pomada já estava no fim, mesmo!!

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Requião lança refrigerante de mamona

Na ultima segunda feira, dia 10 de outubro, no restaurante Madalosso, o senador Roberto Requião promoveu um jantar comemorativo de lançamento de seu novo empreendimento: uma fabrica de refrigerantes. No entanto o que chama mais a atenção, não é o fato do senador se aventurar em um novo ramo, mas sim o sabor de seu refrigerante: mamona.

Em entrevista exclusiva ao Calunistas, ele explica o porque da idéia e do conceito da nova marca de bebida paranaense.


Calunistas: Senador, como foi a ideia de criar esse refrigerante?


Requião: Nasceu depois daquele video famigerado, onde alguns canalhas quiseram me denegrir. Porém, ao saber da boca de Lula que mamona não se come, pensei: “Então vamos beber!”. E assim nasceu a idéia. Idéia essa pioneira em todo o Brasil.

Mas na verdade, ela só se concretizou quando pensei em como empregar meus irmãos depois de fracassarem no Porto de Paranaguá, na Secretaria de Educação e no Tribunal de Contas do Estado.


Calunistas: E qual será o nome do novo refrigerante?


Requião: Eu mesmo o batizei de “Mamonita”. A idéia inicial é concorrer com a “Gengibirra” da Hugo Cini. E depois, quem sabe, ganhar o mundo.


Calunistas: E o que o Sr. pode nos dizer sobre o sabor da bebida?


Requião: Enviei 6 garrafas de dois litros ao companheiro Lula e ele me agradeceu dizendo que misturado com cachaça fica muito bom. Posso dizer também que a bebida é muito energética. Ao tomar um copo dela, com toda certeza, você vai subir com o diabo no palanque!


A Mamonita estará disponivel nos mercados a partir desta sexta feira, dia 14 de outubro. Ao adquirir a garrafa de dois litros, você ganha um botom escrito: “Requião Presidente 2014”.


Reportagem: Guilherme dos Anjos ( @guilhermevanjos )

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Contos da Pop


Para alguns uma mobilete, uma bicicleta com motor, ou até algo pior que carroça, porém, só quem tem uma moto com um design esportivo e ousado sabe o prazer de se ter uma POP 100. Eu sou um desses felizardos! Logo que comprei a minha, já a inaugurei com uma destemida viagem para Búzios no RJ.
Como toda moto que se preze ela necessitava de um apelido, que demonstrasse todo o seu poder, potência e ousadia. Assim, o apelido da minha é “A Poderosa”. Com uma velocidade que pode atingir até 140 km por hora me aventurei por todo esse continente mercosuliano, e contarei algumas histórias verídicas com “A Poderosa”.

Logo no 1º dia de posse da poderosa, resolvi apavorar a classe média. Assim que retirei “A Poderosa” da concessionária, ganhei tanque cheio (com capacidade para 3,5 litros) e um capacete amarelo. Resolvi dar uma tunada nela, justamente para deixar a burguesada com inveja, coloquei um cano de escape duplo, com um ronco que parecia motor de fusca estourando, rebaixei a baita, colei um adesivo no pára-lama da frente escrito: “PULE QUE DÁ TEMPO”. Com o tanque cheio e sem medo de usar, sai mostrar ao povo da capitar num belo sábado a tarde minha nova aquisição.

Como todo morador da linda capital da vina, trincheiras e penais, fui dar um passeio básico pela Avenida Batel. Enquanto desfilava com minha Poderosa, mostrando seu charme e potência, eis que no semáforo (sinaleiro para o bom curitibano) da Av. Batel com a rua Francisco Rocha, do meu lado pára uma Kawasaki Ninja, vermelha, com os pneus de mais ou menos 60 cm de largura. O cara pára ao meu lado e, mostrando desconhecimento e despreparo sobre a potência e capacidade da Poderosa, ele dá duas aceleradas nervosas (sem falar que o ronco dessa moto é mais grosso que arroto do Cid Moreira). Ao me olhar solta um sorriso irônico e dá mais uma acelerada daquela. Eu nessa hora me enraivei de tal forma que cheguei do lado dele e disse: “aceita um racha?” Na hora ele mexeu a cabeça dizendo que sim. Vendo que a besteira estava feita, eu provoquei ele mais ainda!! Cheguei ao pé do ouvido e disse: “Tá vendo a frente da minha moto?!” - Ele me respondeu : “Sim, o que tem?” - Respondi bravo: “Olhe BEM, PORQUE QUANDO ABRIR O SINAL VOCÊ SÓ VAI VER A PLACA DELA!!!!!”

Exatos 7 segundos depois o sinal abriu, e quando coloquei a 2ª marcha acabou a gasolina da “poderosa” pra sorte do burga!!!!

Essa foi minha 1ª aventura de várias com a poderosa. E até hoje, eu sempre digo, “tenho uma pop 100 com o tanque cheio e sem medo de usar!”

Fato real e verdadeiro da vida desse pobre capial que habita a linda capital paranaense @anderson_negao.